Cólica na gravidez

Cólicas na gravidez: quando são normais e quando é preciso se preocupar
Sentir cólicas durante a gravidez pode deixar muitas gestantes apreensivas, especialmente as mães de primeira viagem. No entanto, esse desconforto é relativamente comum e nem sempre indica algo preocupante, principalmente nas primeiras e últimas semanas de gestação.
Por que as cólicas acontecem na gravidez?
As cólicas são resultado do crescimento do bebê e da distensão natural do útero, necessária para acompanhar essa expansão.
O estiramento da musculatura abdominal também pode causar esse incômodo.
Nos primeiros meses, as cólicas tendem a ser leves e intermitentes. Já no final da gestação, elas costumam aparecer na parte inferior do abdômen devido à pressão exercida pelo peso do bebê nas estruturas internas — ou podem até ser um sinal de que o parto está se aproximando.
Outras causas de cólicas na gravidez
1. Gases
Durante a gestação, a digestão fica mais lenta, favorecendo o acúmulo de gases. A dor pode surgir em diferentes áreas do abdômen.
Evitar alimentos que causam gases e conversar com o médico sobre o uso de medicamentos seguros pode ajudar. Além disso, caminhar é uma ótima maneira de aliviar o desconforto.
2. Prisão de ventre (constipação)
Os hormônios da gravidez alteram o trânsito intestinal, e o útero em crescimento pressiona o intestino, favorecendo a constipação e o ressecamento das fezes. Isso pode causar dor abdominal e aumento dos gases.
Manter uma boa hidratação e alimentação rica em fibras é essencial.
3. Contrações de treinamento (Braxton-Hicks)
A partir da metade da gravidez, podem surgir contrações leves e irregulares conhecidas como contrações de treinamento.
Elas costumam ser indolores, mas algumas mulheres relatam leve desconforto.
Procure atendimento médico se sentir mais de seis contrações por hora, mesmo sem dor, ou se houver sangramento, secreção vaginal anormal ou outros sinais de trabalho de parto prematuro.
Quando se preocupar com a cólica na gravidez?
Nem toda cólica é motivo de alarme, mas é importante saber reconhecer os sinais de alerta.
Cólicas muito fortes ou persistentes podem estar relacionadas a situações que exigem atendimento imediato, como:
- Gravidez ectópica
- Descolamento ovular ou da placenta
- Aborto espontâneo
Essas condições geralmente vêm acompanhadas de outros sintomas, como sangramento vaginal, corrimento, febre ou dor intensa.
Sinais de alerta — procure atendimento médico se houver:
- Sangramento vaginal
- Dor intensa que não melhora com o repouso
- Febre ou calafrios
- Piora da dor com movimentos ou atividade física
- Secreção vaginal anormal
- Dor ou ardência ao urinar
- Dor pélvica constante
- Dor no alto da barriga ou nas costas
- Náusea e tontura
- Dor de cabeça forte
- Diminuição da movimentação do bebê (especialmente no terceiro trimestre)
Em qualquer um desses casos, procure atendimento médico imediatamente. A avaliação profissional é fundamental para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.
FONTE: Albert Einstein; Dasa; Babycenter.






