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Vamos falar sobre a depressão pós-parto?

É um transtorno do humor que se inicia na gestação ou nas primeiras seis semanas após o parto, podendo persistir por um ano ou mais. É relativamente comum e acomete entre 10% e 20% das mulheres. 

É uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente a situação se complica e evolui para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto. A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no aspecto afetivo.

Por que ela acontece?

Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais. No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez. Outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais pré-existentes;
  • Dependência química.

A depressão materna pós-parto aumenta o risco de interrupção precoce do aleitamento materno. Por outro lado, a amamentação é considerada fator de proteção para a manifestação da depressão pós-parto. Ou seja, o desmame pode piorar ou mesmo desencadear a depressão.

A mãe apresenta sinais?

Uma mulher com depressão pós-parto pode apresentar ansiedade e/ou irritabilidade, perder a capacidade de sentir prazer, dormir mal, sentir-se sempre cansada e desanimada, sentir-se culpada, ter o apetite diminuído, não sentir vontade de ter relações sexuais e, inclusive, pode chegar a pensar em suicídio. A mulher também pode não conseguir cuidar da criança de forma satisfatória e não conseguir amamentar. 

Os sintomas típicos da depressão pós-parto são melancolia intensa/desmedida, desmotivação profunda diante da vida, ausência de forças para lidar com a rotina e muita tristeza, acompanhada de desespero constante. Além disso, se você apresentar os sinais abaixo também pode estar com depressão pós-parto:

  • Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades/coisas/pessoas que antes gostava;
  • Pensamento de morte ou suicídio;
  • Vontade súbita de prejudicar ou fazer mal ao bebê;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual;
  • Dormir muito ou não dormir o suficiente;
  • Insônia;
  • Inquietação e indisposição constante;
  • Cansaço extremo;
  • Sentimento de indignação ou culpa;
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  • Ansiedade e excesso de preocupação.

 É depressão ou tristeza puerperal (baby blues)?

Nos primeiros dias depois do nascimento do bebê, é comum que a mãe se sinta irritada, triste e com vontade de chorar, mesmo sem motivo. Mas esses sentimentos podem ser intercalados com momentos de muita alegria e satisfação. Isso se deve a mudanças hormonais que acontecem nessa fase. 

Esses hormônios vão se estabilizando no organismo à medida em que ele começa a produzir o leite materno. Essa condição é passageira e costuma desaparecer até o final da segunda semana de vida do bebê, principalmente se a mulher puder contar com o apoio da família e das pessoas que convivem com ela. Não é necessário nenhum tratamento médico para o baby blues. 

Como ajudar?

Em primeiro lugar, não menospreze a dor e a angústia da mãe! Pode parecer absurdo que uma mulher não tenha interesse por nada e nem pelo filho após o nascimento, afinal é uma das pessoas mais importantes da vida dela! Mas acontece sim, e há inúmeros casos e pesquisas sobre o assunto no mundo todo. 

Se essa tristeza se prolongar para além do primeiro mês, existe a possibilidade de que a mulher esteja com depressão pós-parto. Essa é uma condição que requer tratamento médico imediato. Se não tratada, essa doença pode trazer importantes prejuízos na interação entre mãe e bebê e na formação do vínculo afetivo, além de inseguranças no cuidado com a criança, podendo afetar significativamente a saúde da criança. 

O diagnóstico da depressão pós-parto é basicamente clínico, feito com observação nos sintomas e situações específicas. 

A melhor forma de prevenir a depressão pós-parto é cuidar de si mesma e da saúde mental. Entre as condutas a serem tomadas estão:

  • Peça ajuda de outras pessoas para que você consiga dormir bem, manter uma alimentação saudável, fazer exercício físico e receber apoio na medida do possível;
  • Arranje tempo de qualidade para si mesma(o);
  • Mantenha pensamentos positivos, sempre;
  • Evite o isolamento;
  • Fique longe de cafeína, álcool e outras drogas ou medicamentos, a menos que recomendado pelo seu médico.

Se você está preocupada com a depressão pós-parto, faça seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto.

 

FONTE: SCHMIDT et. alMinistério da Saúde; Sociedade Brasileira de Pediatria.

 

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