Convivência entre animais de estimação e crianças

Para quem gosta de animais e é apaixonado pelos seus pets, ficar no dilema se continua com eles com a chegada do bebê dá um aperto no coração. Muitos acreditam que bebês recém-nascidos e animais não se misturam e que o contato entre eles pode gerar uma série de problemas.
A verdade, mamãe: você não precisa se desfazer do seu pet. É claro que, com a chegada do bebê, são necessários cuidados e novas rotinas, mas eles podem conviver, sim. Veja estas dicas!
No começo, um vai estranhar o outro
O mundo todo é uma novidade para o bebê, então ele vai estranhar inicialmente também o seu pet. O mesmo vale para o seu bichinho. Mesmo que ele tenha convivido com você e acompanhado a sua gestação, ele também vai estranhar esse novo humaninho que emite sons estranhos.
Muita coisa vai depender de como você vai lidar com os estranhamentos e também da personalidade do animal e a raça. Se você conseguir agir com calma e paciência, a tendência é o animal sentir-se seguro e perceber que aquela mudança não é uma ameaça. Depende da raça também, pois há as que são mais sociáveis e amigáveis e outras menos. Mas isso não é regra, depende de muito fatores, inclusive de como é a dinâmica do animal com os donos da casa e da criação que teve.
Pré-adaptação pode ajudar
Os barulhos do bebê costumam ser uma das coisas que mais perturbam o animal, o que pode deixá-lo estressado e fazê-lo latir, fazer xixi em tudo... Enfim, se comportar de forma irritadiça e rebelde. Afinal, até então a casa era silenciosa e os barulhos ele já conhecia. Por isso, uma boa dica é colocar gravações de sons que o bebê faz, desde grunhidinhos ao choro de uma crise de cólica. Isso pode ajudar o pet a não estranhar e se familiarizar.
Deixe o pet ter contato com o universo do bebê
Calma que não estamos dizendo para deixá-lo dormir no bercinho. Hahahah! Mas é interessante deixá-lo conhecer os espaços e objetos que dizem respeito ao bebê, como o carrinho, o berço, roupas, xampu. Isso o ajudará a reconhecer aquilo tudo como parte da casa e do cotidiano.
Procure manter os hábitos que tinha com o animal
Após a chegada do bebê com certeza a rotina dos pais mudará bastante. Mas procure manter ao máximo a rotina e hábitos que tem com o pet, como sair para passear e as brincadeiras, por exemplo. Nossos pets são bem sentimentais e deixar de fazer esse tipo de coisa pode gerar comportamentos rebeldes só para chamar a sua atenção. E isso vai gerar estresse para você e para o animal.
Aproximação com cautela
Quando o bebê chegar não faça aproximações muito bruscas entre ele e o pet. Apresente um ao outro aos poucos, deixe-o cheirar um pezinho, ver o bebê, ofereça as roupas já usadas do bebê para o animal cheirar. Tudo isso ajuda no processo de aceitação. Outro ponto é não deixar livre acesso ao quartinho do bebê, pelo menos não nos primeiros meses. Como ainda o pet está se acostumando com o bebê, é mais seguro dessa forma. Depois de um tempo, quando ele já não estranhar mais o bebê e seu cheiro, ele pode se tornar um belo protetor. <3
Vacinas e consultas veterinárias em dia
Nossos pets, por mais que vivam apenas dentro de casa e no terreno, ainda podem passar doenças. Por isso, é essencial manter as vacinas em dia. Assim, você assegura a saúde do seu amigo de quatro patas e de toda a família.
Tem benefícios!
Além de você proporcionar para o seu bebê um amigo e protetor, manter um pet em casa tem outras vantagens. Os pets ajudam as crianças a demonstrar e desenvolver as emoções. Conforme crescem, o fato de precisarem ter cuidado com os pets, ensina sobre ter responsabilidade. Além disso, é comprovado cientificamente que ter um animal de estimação diminui os níveis de estresse. Por isso, eles ajudam os pequenos a serem menos agitados. A convivência com o animal desde o nascimento também diminui o risco de surgir alergias. :)
Fontes: Blog Grão de Gente, Guia Infantil, Guia do Bebê