Introdução Alimentar
A Introdução Alimentar gera muitas dúvidas, principalmente para as mamães de primeira viagem, que nunca passaram por esse processo cheio de descobertas e extremamente importante. O que oferecer primeiro? Como oferecer? Quanto oferecer? São dúvidas que pairam sobre a cabeças de todas.
Separamos algumas dicas que poderão ajudar as mamães que estão com seus bebês caminhando para essa fase. ;)
Quando começar a IA?
Em primeiro lugar, é preciso lembrar sobre a importância do aleitamento materno. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, sem a inserção de qualquer alimento líquido ou sólido, já que o leite materno é tudo que o bebê precisa até essa idade. Após os 6 meses, o leite já não sacia mais as necessidades nutricionais dos pequenos, então pode começar a introduzir outros alimentos.
Alguns bebês podem começar a introdução um pouco antes, não é matemática exata. Sempre converse com o pediatra para acompanhar.
O que oferecer?
É interessante iniciar a introdução alimentar através das frutas. Sabe porquê? Sabores são novidade para os bebês, que estão acostumados ao sabor do leite materno. As frutas tendem a ser mais agradáveis aos paladares em desenvolvimento, por serem mais adocicadas. Mas intercale com alimentos salgados também, para se acostumarem aos diferentes sabores.
Já nas refeições salgadas, há uma variedade de alimentos que podem ser oferecidos. Podem ser oferecidos legumes e/ou verduras, juntamente com cereais ou tubérculos (arroz, batatas, macarrão) e carnes.
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Como oferecer?
Nessa fase inicial é recomendado que as refeições sejam em forma de papinhas, isso porque o bebê ainda não tem total controle dos músculos que fazem parte do processo de deglutição, o que pode causar engasgos. Mas também não pode facilitar muito, faça papinhas mais espessas, para incentivar a mastigação. Quanto aos temperos, o sal deve ser evitado. Invista em outras formas de temperar alimentos como cebolinha, cebola e salsinha, por exemplo.
Quantas vezes ao dia será oferecido, depende das indicações médicas e também do ritmo do bebê. Mas, de modo geral, é indicado que se inicie aos poucos. Faça três refeições ao dia, oferecendo tanto a papinha de fruta (café da manhã), como a salgada (almoço e jantar).
Que alimentos evitar?
São variadas as possibilidades de alimentos que podem ser oferecidos, assim como é ainda mais variada os alimentos que devem ser evitados. Deve-se evitar ao máximo a oferta de industrializados. Nessa fase o corpo precisa de nutrientes e alimentos industrializados não têm adequado valor nutricional. Por isso sempre opte por comida fresca, feita em casa e o mais orgânica possível. Esses preparos são mais trabalhosos que as comidas industrializadas, por isso uma dica é sempre tirar um dia para fazer porções a mais e congelar o que pode ser congelado.
Também evite o açúcar (você pode ver a nosso conteúdo sobre o açúcar clicando aqui) e fique atenta a certos tipos de carnes, pois há crianças que podem ser alérgicas a carne de porco, por exemplo. Evite peixes por conta dos espinhos.
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Alimentação complementar
Conforme os pequenos se acostumam com os novos alimentos, ofereça alimentação complementar, que nada mais é do que oferecer pequenas refeições nos intervalos das principais. É importante manter um certo horário regular, a cada duas ou três horas, para que a criança sinta vontade de comer.
Não force
Cada organismo funciona de forma única, e o nível de fome é um deles. Então não force o bebê a comer quando não quiser. Tente, insista, mas só um pouco. Também não use prêmios ou castigos para que o bebê coma. Quando ele sentir fome, irá querer comer.
Claro que é importante atenção. Nem sempre o fato de não ter fome significa estar saciado, pode haver sim um problema. Preste atenção a sinais de desconforto como frio, sono, sede, ou mesmo algum problema no ato de mastigar.
